Castanha dos Soutos da Lapa DOP
Castanha dos Soutos da Lapa DOP
Consagrando a tradição e a qualidade, a Castanha dos Soutos da Lapa DOP representa um património gastronómico ímpar, originado do castanheiro das variedades Longal e Martaínha.
O título de Denominação de Origem Protegida assegura a excelência dos frutos, cujos lotes devem ser homogêneos em origem, variedade, qualidade, calibre e estado de maturidade.
A produção destas castanhas, integrada à área geográfica meticulosamente delimitada, compreende fases desde o cultivo até à colheita. Seja por métodos mecânicos ou manuais, a mesma ocorre do solo, reunindo os frutos por variedade em lotes. A garantia da homogeneidade reflete-se na diferença de peso entre os 10 frutos menores e os 10 maiores de uma amostra de 1 kg, não excedendo 80 gramas.
A Castanha dos Soutos da Lapa DOP é distinta pelas cores vibrantes: castanha avermelhada e brilhante para a variedade Longal e castanha clara com brilho médio para a Martaínha. Além do visual atrativo, o sabor é o protagonista, apresentando uma maciez equilibrada, um paladar suave e notavelmente doce.
A história da Castanha dos Soutos da Lapa DOP está entrelaçada com a região, sendo o castanheiro uma figura central na economia, artesanato e culinária local. Reconhecido como a "árvore de pão", a sua presença é imortalizada por autores como Gil Vicente e Aquilino Ribeiro. As festas e feiras dedicadas à castanha, como a Festa de São Martinho e a Festa e Feira da Castanha de São Simão, testemunham a importância cultural desta deliciosa herança gastronómica portuguesa.
Curiosidades
É considerada "mais doce" em comparação às outras variedades
O paladar da Castanha Soutos da Lapa DOP é levemente doce, sendo predominantemente empregada na elaboração de geléias e xaropes. Contudo, também é possível prepará-la cozida ou assada, incorporando-a em várias receitas, como purê de castanhas, frango com castanhas,, mousse de castanhas ou até mesmo a farinha de castanhas, esta última desempenhando um papel essencial em diversas sobremesas.
Deve ser bem conservada para preservar seus ativo e sabor inigualável
Em casa, a castanha deve ser conservada num espaço fresco e seco, para não perder qualidade. Ao natural, conserva-se até cerca de um mês e meio.
Já foi utilizada como moeda de troca
A casta Martaínha Longal, cultivada nos distritos portugueses de Viseu e Guarda, chegou a ser utilizada como moeda no século XIII.
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